“As minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, – que variadas perseguições tenho suportado! De todas, entretanto, me livrou o Senhor.” (2 Tm 3:11)
Em contraste com as cidades maiores e mais proeminentes das viagens missionárias de Paulo, Listra era uma cidade muito menor. Depois da atenção indesejada das multidões de Icônio, talvez Paulo estivesse procurando um refúgio seguro nessa jovem colônia romana, estabelecida apenas em 6 a.C.
Listra (também Kilistra) – embora fosse uma colônia gentia e amplamente falante de língua licaônica, o dialeto estava além da compreensão de Paulo e Barnabé (cf. At 14:11); isto porque naqueles tempos, grande parte do mundo mediterrâneo era bilíngue, e os habitantes falavam a língua geral que era o grego e também o seu dialeto nativo.
Quando um coxo foi curado em nome do Senhor JESUS e começou a andar, a multidão em Listra se agitou e se prontificou a venerar o apóstolo e seu companheiro, acreditando que eles eram deuses em forma humana.
Alguns estudiosos sugerem que a equipe permaneceu na casa de Timóteo durante a visita nesta jornada:
“Chegou também a Derbe e a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente, mas de pai grego.” (At 16:1)
Timóteo logo se tornou um ilustre auxiliar a quem Paulo chamou de “meu filho” ou “nosso irmão”. Mais tarde, Timóteo foi enviado para Tessalônica, Macedônia e Corinto a serviço do evangelho de Cristo.
Durante o tempo da visita de Paulo, alguns da comunidade judaica de Antioquia e Icônio começaram a agitar a cidade contra Paulo.
Eventualmente, a maré da opinião pública se transformou, e eles apedrejaram Paulo, deixando-o como morto fora da cidade. No dia seguinte Paulo prosseguiu para Derbe.
No período romano pós-apóstolos, os cristãos vindos de várias regiões instalaram-se em Listra – o lugar é interessante com estilo caiseriliano (da Capadócia). Depois, especialmente no Período Otomano, as tribos nômades turcas da Anatólia começaram a viver nesta curiosa cidade antiga.