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Carta de recomendação
Carta de recomendação
Carta de recomendação

Carta de recomendação

Carta de recomendação congregacional, ou de indicação, é um documento emitido por um pastor apresentando um membro da igreja local para outra igreja. Deve ser emitida quando um irmão pretende congregar em igreja diferente da que foi chamado em circunstâncias de mudança ou de visita.

 

Nos tempos apostólicos, as cartas de recomendação eram enviadas através de mensageiros, ou levadas pelos próprios irmãos e apresentadas no destino; entretanto, atualmente, as igrejas comunicam o deslocamento dos seus membros via e-mail ou telefone.

 

Conteúdo da carta

Assim como se registram em quaisquer documentos de intercâmbio, o objetivo principal da carta de recomendação é de informar oficialmente e honestamente à igreja destino o histórico do irmão solicitante, bem como os seus testemunhos e posição na igreja. 

 

Base bíblica

Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está servindo à igreja de Cencreia, para que a recebais no Senhor como convém aos santos e a ajudeis em tudo que de vós vier a precisar; porque tem sido protetora de muitos e de mim inclusive. (Rm 12:1-2)

 

Aqui temos um clássico exemplo de uma carta de recomendação: Paulo apresenta e indica Febe à igreja em Roma. O apóstolo informa que Febe é membro da igreja em Cencreia, que estava se mudando para Roma e recomenda como ela deve ser recebida. Em seguida, lemos um curto texto atestando a sua posição em Cencreia, bem como o seu caráter: “tem sido protetora de muitos e de mim inclusive”

 

Temos ainda o exemplo da carta recomendando Onésimo ao Filemom, e à igreja que estava na sua casa (cf. Fm); ou ainda, a carta recomendando o pregador Apolo nas regiões de Acaia (cf. At 18:27).

“Sim, solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas. Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim.” (Fm 10-11)

 

Somos todos irmãos?

Talvez, você esteja se perguntando: Se somos todos irmãos, não posso visitar livremente outras igrejas nossas?

Sim, somos todos irmãos e estamos sempre abertos para receber novos membros, mas tais procedimentos são bíblicos e necessários principalmente para:

  • que os pastores saibam pastorear corretamente os irmãos intercambistas, segundo a sua maturidade espiritual;
  • para que nenhum pastor avance além da sua esfera missionária dando oportunidade à vanglória humana (2 Co 10:13-16);
  • proteger o rebanho contra falsos profetas e irmãos.

 

O perigo de joio no meio do trigo

O nosso Senhor JESUS Cristo já alertava a respeito de joio no meio do trigo ou lobos no meio de ovelhas e a igreja primitiva já nasceu lutando contra os falsos irmãos e obreiros fraudulentos. As igrejas da Galácia são exemplos disto porque receberam ingenuamente os judaizantes e estes estavam levando as igrejas da Galácia em estranhas direções. Mas como deixaram causar tamanho estrago espiritual? A resposta é: infiltração.

 

Homens mal intencionados se passando por cristãos facilmente se infiltravam nas igrejas. O ambiente de humildade e reverência, edificado sobre o mandamento: “amai-vos uns aos outros” associado com a ingenuidade de alguns poderiam tornar a igreja altamente vulnerável a ataques de heréticos. Imagine uma igreja receber no púlpito um elemento se dizendo pregador da igreja X, que ao verificar melhor, você descobre que aquela igreja não existe; ou que tal irmão foi expulso daquela igreja por mau comportamento, ou por semear heresias. 

 

Nos tempos em que Timóteo era líder na igreja em Éfeso, Paulo lhe escreveu recomendando cautela com algumas pessoas que não estavam andando segundo a doutrina e que andavam de casa em casa, ou talvez de igreja em igreja, tagarelando, causando intrigas e falando o que não convinha (cf. 1 Tm 5:13).

“Tu, guarda-te também dele, porque resistiu fortemente às nossas palavras.” (2 Tm 4:15)

 

 “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro.” (1 Tm 5:22)